AGRADECIMENTOS|CRÉDITOS|VERSÃO PARA IMPRESSÃO|CONTATO

Mensagem do Conselho de Administração

Para o mercado corporativo das empresas abertas, 2011 foi um ano de acomodações e ajustes às novas demandas regulatórias, com a promulgação no ano anterior das instruções normativas 380 e 381, bem como da efetiva adoção das regras internacionais de contabilidade. Em tal contexto, o IBGC aprofundou a disseminação das melhores práticas para as grandes organizações e ampliou seu engajamento para diferentes setores de atividades, bem como se dedicou a debater e desenvolver conhecimento especialmente voltado às empresas fechadas, de controle familiar ou não.

Por sua vez, no cenário global, identificamos uma crescente aproximação de entidades congêneres estrangeiras ao IBGC, muito em função do reflexo da crise de credibilidade dos modelos de Governança praticados em países então referências no assunto. Nosso instituto esteve presente também em países onde as práticas de Governança estão começando a tomar forma por meio da criação de institutos ou do aprimoramento de organizações promotoras do tema.

Nossa responsabilidade em manter o IBGC como referência no Brasil e no Exterior e como apoiador de organizações internacionais similares estão entre os principais desafios neste ano e nos próximos.

Ao renovar nosso direcionamento estratégico e promover seu fortalecimento para enfrentar os desafios já identificados, o planejamento em médio e longo prazos do IBGC passou a dar maior ênfase ao valioso engajamento dos stakeholders. O objetivo final das diretrizes revigoradas é ampliar a atuação do Instituto e seu fortalecimento interno, a fim de validar seu papel de importância crescente no longo prazo.

Em nossa missão de levar conhecimento de qualidade sobre Governança, permanentemente atualizado, a estruturação interna do IBGC é condição necessária para a pretendida expansão geográfica e setorial, que estão na ordem das prioridades para os próximos quatro anos. O objetivo é que contemplemos as singularidades das cooperativas, organizações do terceiro setor, empresas de capital misto e, paulatinamente, a Governança pública. Nosso desafio é também alcançar regiões no Brasil ainda distantes do cotidiano do Instituto.

Majoritariamente centrado nas regiões Sudeste e Sul, o IBGC tem ainda ampla margem para conquistar promotores das boas práticas de Governança nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. Para tanto, foi criada a figura dos Núcleos do IBGC, estruturas regionais que antecederão a instalação de Capítulos, permitindo uma expansão segura e, ao mesmo tempo, mais rápida.

Temos, ainda, trabalhado internamente para uma maior formalização da estrutura organizacional, editando novas políticas e regimentos no IBGC. Este ano elaboramos, entre outros, um roteiro básico para os regimentos internos dos comitês e comissões do Instituto, que serão aprovados pelo Conselho para vigorar a partir de 2012. O Código de Conduta sofreu uma revisão no seu conteúdo e nos processos da sua gestão, necessária após os primeiros anos de implementação. Da mesma forma, pela primeira vez, utilizamos a metodologia de Balance Scorecard, totalmente sintonizada com o planejamento estratégico do IBGC, para revelar os vetores de maior impacto no atingimento de metas e mensurar os múltiplos indicadores de desempenho.

O crescimento contínuo do Instituto faz necessário todo esse movimento, dando continuidade ao esforço muito bem-sucedido dos Conselhos que nos precederam. Sem dúvida, para os conselheiros deste mandato, foi gratificante ter participado do processo de crescimento e consolidação do IBGC, apoiados por uma dedicada e eficiente equipe profissional. A eles, aos associados e patrocinadores apresentamos nossos necessários agradecimentos.

Pessoalmente, despeço-me da presidência do Conselho do IBGC com a certeza de que cada vez mais enraizamos e fortalecemos a disseminação das boas práticas de Governança perante os mais diversos públicos interessados no tema.

Gilberto Mifano
Presidente do Conselho de Administração do IBGC